Saturday, January 20, 2007


Hoje, como nos ultimos tempos, tenho andado com preguiça de passar para prosa uma panóplia de pensamentos que me fazem reflectir e que gostava de discutir com vocês.
Mas, para continuar a "dar vida" a este espaço, que espero esteja o mais agradável possível, vou publicar mais um poema.


Acordem essas bandeiras rubras
despertem os que estão acordados
andam por aí ventos de mudança
muitos à procura de vender
comprometer as aspirações do todo

É preciso estar avisado
para não deixar o aço enferrujar
impedir que as portas fechem
que as trancas cerrem

É preciso avisar
aos que modelam o aço
aos que fazem o pão
que não olhem para o céu
pois as estrelas são todas iguais

Olhem para a terra
na terra encontram a resposta
só com a enxada se revolve
só com a força dos braços
se derrubam os obstáculos

3 Comments:

At 3:12 PM, Anonymous Anonymous said...

" Mudaram as formas, a sequência, o quadro de certas crises, mas as crises continuam a ser parte integrante do sistema capitalista."

Lénine
em Março de 1908


Vossa,

 
At 3:16 PM, Anonymous Anonymous said...

" Era uma vez uma nêspera que se pôs a ver o que se estava a passar. E ficou ali a ver o que se estava a passar. Até que chegou uma velha que disse:
-Olha!uma nêspera!
Agarrou a nêspera e comeu-a...É o que acontece às nespêras que se poêm a ver o que se está a passar."

Mário Viegas contou.

 
At 6:57 AM, Blogger Seixal Sim said...

Envia-nos o teu mail para: seixalsim@gmail.com

 

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