Friday, December 15, 2006

Nesta época é ritual habitual a troca de mensagens de boas festas e votos de um futuro melhor para todos.
Em grande parte das vezes, este ambiente é profundamente marcado por comportamentos nada condizentes com a prática diária, havendo, no ar, uma marca de hipócrisia que devia de ser banida em prol das boas relações entre as pessoas.
Palavras como Solidariedade, Paz, Amizade e Sinceridade deviam de ser o "pão nosso de todos os dias" para que, os males que efermam o mundo fossem efectivamente combatidos por todos e com o contributo de todos.
No entanto, recebi uma missiva que, com a permissão da autora, a vou publicar, por considerar que está muito boa e que deveria ser divulgada(pelo menos é a minha opinião).

«Ó Pai Natal,

Tu sabes que gerações construíram monumentos, obras de engenharia ou de arquitectura genial, definhando a trabalhar? Tu sabes que o que aconteceu continua a acontecer?
Tu sabes que a força do trabalho que vem de gente, é sugada, como se de máquinas viesse? Tu sabes que povos inteiros continuam a sofrer, a cair e a morrer, por fome, doença e sede? Tu sabes que enquanto os povos se preocupam com a sua própria sobrevivência, estão bem distraídos -assim se espera - para procurar as causas e os autores?Tu sabes que os autores reunidos desde logo por afinidades comuns, reúnem-se regularmente para combinarem o futuro dos povos - guerras incluídas, circulando velozmente pelo globo, a jacto, de helicóptero, de tgv e afins, com o dinheiro resultante do trabalho dos povos?
Tu sabes disto e sabes os nomes das causas e dos autores, tu sabes disto tudo. Portanto, das duas três:
Ou estás vendido
Ou estás oprimido
Ou estás oprimido e vendido.

Certo é que está na altura de poisares a Coca-Cola, descruzares as pernas, despires a fatiota e seres um Homem, mas um Homem que luta, para que isto deixe de ser assim.

Poderias então entrar na minha casa pela chaminé, pela janela, melhor ainda: pela porta, que se abre de par em par a qualquer hora do dia e altura do ano, para homens e mulheres assim, cujas mãos não se inibem de trabalhar, mas também se prestam ao abraço fraterno, cuja voz chama, informa e até grita, mas também:

Vamos conversar?»
Vamos transformar(digo eu...)

1 Comments:

At 7:53 AM, Blogger Dijambura said...

Boa Xico! Também sinto o Natal desta forma!

 

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