
Hoje, como nos ultimos tempos, tenho andado com preguiça de passar para prosa uma panóplia de pensamentos que me fazem reflectir e que gostava de discutir com vocês.
Mas, para continuar a "dar vida" a este espaço, que espero esteja o mais agradável possível, vou publicar mais um poema.
Acordem essas bandeiras rubras
despertem os que estão acordados
andam por aí ventos de mudança
muitos à procura de vender
comprometer as aspirações do todo
É preciso estar avisado
para não deixar o aço enferrujar
impedir que as portas fechem
que as trancas cerrem
É preciso avisar
aos que modelam o aço
aos que fazem o pão
que não olhem para o céu
pois as estrelas são todas iguais
Olhem para a terra
na terra encontram a resposta
só com a enxada se revolve
só com a força dos braços
se derrubam os obstáculos
3 Comments:
" Mudaram as formas, a sequência, o quadro de certas crises, mas as crises continuam a ser parte integrante do sistema capitalista."
Lénine
em Março de 1908
Vossa,
" Era uma vez uma nêspera que se pôs a ver o que se estava a passar. E ficou ali a ver o que se estava a passar. Até que chegou uma velha que disse:
-Olha!uma nêspera!
Agarrou a nêspera e comeu-a...É o que acontece às nespêras que se poêm a ver o que se está a passar."
Mário Viegas contou.
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