Hoje, finalmente, começo a despertar, lentamente, da dormência que tem feito com que as palavras escritas não saiam com a frequência e a fluência que eu desejava.
A realidade da vida impõe a todos nós, cada vez mais, a necessidade de continuarmos a luta contra a paralisia imensa que assola o nosso território.
As pessoas passam, despercebidamente, por entre as malhas das dificuldades e nem fazem um esforço para protestar contra aquilo que é projectado no sentido de acabar com os os seus direitos mais elementares e deixam as ânsias mais básicas da sua vida dominar todas possibilidades de poderem alterar o actual estado das coisas.
Cresce em nós um sentimento de revolta que depois é sujeito a uma atitude cada vez mais passiva e permissiva, NÂO PODE SER!!!!
Mas, para complementar este "post" deixo-vos mais um poema.
P.S. Assim vou dando a conhecer esta minha parte mais secreta.
O Poeta alimenta a poesia
goza a sua escrita
apara as suas palavras
aumenta a dimensão do Mundo
A pena desliza
na imaginação
de asas inimagináveis
no infinito do horizonte
Olha no espelho
a sua alma, nua e crua
e escreve
Aponta o dedo
toca no sentimento
une raiva com prazer
reiventa um novo Mundo
Xico