
Hoje, como nos ultimos tempos, tenho andado com preguiça de passar para prosa uma panóplia de pensamentos que me fazem reflectir e que gostava de discutir com vocês.
Mas, para continuar a "dar vida" a este espaço, que espero esteja o mais agradável possível, vou publicar mais um poema.
Acordem essas bandeiras rubras
despertem os que estão acordados
andam por aí ventos de mudança
muitos à procura de vender
comprometer as aspirações do todo
É preciso estar avisado
para não deixar o aço enferrujar
impedir que as portas fechem
que as trancas cerrem
É preciso avisar
aos que modelam o aço
aos que fazem o pão
que não olhem para o céu
pois as estrelas são todas iguais
Olhem para a terra
na terra encontram a resposta
só com a enxada se revolve
só com a força dos braços
se derrubam os obstáculos